terça-feira

Pouquíssimo Musical


Pra ser estimulante ou inspirador, faz tempo que percebo o pequeno movimento, mas que existe e me deixa bastante contente.
Aqui no blog posto parte do que eu faço mostrando muito pouco do que deveria, exceto os vídeos que me estimula muito a divulgação.

Eu quero aproveitar esse curto tempo pra contar um pouco das riquezas do último vídeo que produzimos, da Fender Thinline pro nosso canal Timbrera, mesmo acreditando que talvez umas 80 ou 100 pessoas leiam o texto, me importa mais o duto que isso significa.

Acordei numa sexta feira feira, depois de uma noite inteira desentupindo as narinas e com o corpo doloridíssimo. Confesso que despertei arrependido de não ter adiado a gravação pela 3a vez, além da falta de convicção no que eu estava pra fazer. Aquele negócio de prioridades muito maiores do que um vídeo como esse, ou o lance do curso natural do mundo, era a mistura emocional de auto-preservação espiritual com as dores do resfriado somados à minha intensa imaturidade musical. Resumindo, era muita pretensão pro mesmo dia. Bah! decididamente eu precisava de: chimarrão e ficar conectado à Deus.

Outra preocupação era que, por mais honesta que fosse a minha intenção, queria que as pessoas se conectassem não exatamente com a produção ou os arranjos, mas exatamente com a verdade com que eu estava fazendo. Eu me senti no meio da tempestade desse paradoxo, principalmente pq estamos falando de um review e não de uma música, o que me traz a obrigação de ser muito melhor do que normalmente seria.

Na hora de gravar foi tenso pra mim, pq os músicos (o público do canal) se tornaram extremamente analíticos e bem menos sensíveis. Claro que é discurso de um cara pouco musical como me considero, mas essa verdade estava ali, gritando.

Eu pluguei a guitarra, o Ismael e o Renan estavam auxiliando, o Renan principalmente foi excelente assistente, embora com nenhuma experiência em produção de vídeo, isso significava um olho na guitarra e outro nas câmeras, pra saber se estava tudo correndo bem.

Tudo pronto, ou nada pronto pra mim, ainda me faltou o último pensamento, que acabou ressoando com as últimas notas: eu to aqui e se eu quero colocar verdade nisso vai ter que ser agora, que não me resta mais nada, nenhum estímulo, além de... ufffffhhh!

Certo que a minha incerteza foi registrada e com tudo contra registramos muito mais do que um arranjo, registramos todo um esforço.

Ironicamente, uns dias antes, conversando com o Ismael, lembro de tê-lo dito: as pessoas não vêem as lutas mas conhecem as vitórias ou fracassos, pra elas fica o que fazemos e não necessariamente pelo que passamos (? - em outras palavras)...

1berto disse que: "se não envolve risco pode ser legal, mas não é arte."

Pelo menos dessa vez e sempre, isso valeu pra mim!

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